Os registros do pedido de Recuperação Judicial da Dok mostram que a diretoria criminosamente contratou mais de R$400.000.000,00 em empréstimos de mais de 80 bancos, utilizando documentos falsos, incluindo notas fiscais de supostas vendas e alterações nos livros e balanços. Com parte desse dinheiro, eles compraram a rede de lojas Esposende com 48 lojas nos melhores shoppings do Nordeste. As lojas estão em pleno funcionamento, uma das quais foi visitada em Caruaru por um empresário de Frei Paulo. Se cada uma dessas lojas obtiver um lucro mensal de R$100.000,00, os golpistas terão uma renda mensal de R$4.800.000,00.

A culpa não é do governo estadual nem do prefeito

Há pessoas maliciosas querendo culpar o governador Fábio Mitidiere e o prefeito de Frei Paulo Anderson Menezes, pelo fechamento da fábrica. No entanto, o que realmente aconteceu foi um ato de má-fé por parte dos administradores, que planejaram o golpe antecipadamente. Eles desviaram tudo. Não se tratava de uma empresa que vinha acumulando prejuízos por não conseguir competir com as importações ou por circunstâncias que tornassem o negócio inviável, era roubo mesmo. Abuso do poderio econômico. Isso é assegurado por um trabalhador vinculado ao sindicato. Muito pelo contrário, esses gestores públicos , na medida do possivel, tem envidado todos os esforços para manter os postos de trabalhos pois eles são vitais para a economia do município. O desemprego em massa vai acarretar despesas aos cofres públicos. Além dos prejuizos ao comércio do município.

O fechamento da fábrica e as demissões em massa são resultado da má administração e da falta de ética dos diretores da Dok Calçados. Eles enganaram os bancos, falsificaram documentos e desviaram dinheiro para enriquecerem às custas dos trabalhadores e da comunidade. Portanto, a responsabilidade é única e exclusivamente deles.

A luta dos trabalhadores e a importância do sindicato

Diante dessa situação difícil, os trabalhadores demitidos da Dok Calçados em Frei Paulo precisam se unir e lutar pelos seus direitos. O sindicato desempenha um papel fundamental nessa luta, representando os interesses dos trabalhadores e buscando soluções justas para o caso.

É importante que os trabalhadores se organizem e se mantenham informados sobre seus direitos e as ações que estão sendo tomadas pelo sindicato. Eles não devem aceitar passivamente as demissões e as condições injustas impostas pelos administradores da empresa. A união faz a força e, juntos, os trabalhadores têm mais chances de reverter essa situação e obter a justiça que merecem.

A importância da transparência e da responsabilização

Essa situação escandalosa envolvendo a Dok Calçados destaca a importância da transparência e da responsabilização nas empresas. É inaceitável que diretores e executivos possam cometer crimes financeiros e prejudicar centenas de trabalhadores sem enfrentar as devidas consequências legais.

É necessário que as autoridades competentes investiguem minuciosamente as ações da diretoria da Dok Calçados e garantam que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei. Além disso, é fundamental que haja uma reforma nas leis e regulamentações para evitar que casos como esse se repitam no futuro.

ESPOSENDE

Com parte desse dinheiro desviado compraram a rede de Lojas Esposende com 48 lojas instaladas nos melhores shoppings do Nordeste. As lojas estão funcionando a todo vapor, uma delas foi visitada recentemente em Caruaru por um empresário de Frei Paulo e este constatou um ótimo fluxo de vendas.

As demissões em massa na Dok Calçados em Frei Paulo são resultado de uma gestão criminosa por parte da diretoria da empresa. Os trabalhadores estão sofrendo as consequências dessa má administração e é importante que se unam e lutem pelos seus direitos. O sindicato desempenha um papel fundamental nessa luta, representando os interesses dos trabalhadores e buscando soluções justas.

ACOMPANHE O CASO

No início do mês, os trabalhadores fizeram uma vigília na frente da fábrica para protestar contra o atraso no pagamento dos salários e também para impedir a passagem de caminhões com máquinas da fábrica, que supostamente seriam vendidas, o que deveria ocorrer somente com acompanhamento da Justiça.

Na época, a empresa explicou que os ativos ociosos seriam locados para acelerar os pagamentos, mas que devido às manifestações, o locatário desistiu e os materiais foram levados para manutenção na unidade de Birigui (SP), para possível uso ou alienação à outra fábrica local.

Em novembro do ano passado, a Dok Calçados foi obrigada pela Justiça a reintegrar mais de 500 trabalhadores após os funcionários denunciarem a falta de pagamentos ao Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE).

QUESTÃO DE JUSTIÇA

Além disso, é crucial que as autoridades garantam transparência e responsabilização, investigando minuciosamente as ações da diretoria da Dok Calçados e punindo os responsáveis pelos crimes financeiros cometidos. Somente assim poderemos garantir que situações como essa não se repitam e que os trabalhadores sejam protegidos. É hora de agir e buscar justiça para os trabalhadores da Dok Calçados em Frei Paulo.